Você já ouviu falar em crematistofilia? O nome pode parecer complicado, mas o conceito é tão direto quanto ousado: trata-se do fetiche pelo ato de dar ou receber dinheiro como fonte de excitação sexual. Sim, o prazer pode estar justamente na transação — no valor simbólico (e literal) que o dinheiro assume dentro da relação.
E é aí que entra a figura do Sugar Daddy.
Nos últimos anos, o termo se popularizou e passou a gerar tanta curiosidade quanto polêmica. Mas a verdade é que o universo Sugar vai muito além do que se vê nas redes sociais. Por trás dos “presentinhos”, jantares caros e viagens de luxo, existe um jogo psicológico de poder, troca, afeto e — por que não? — desejo altamente estruturado.
Sugar Daddy: mais que um homem rico
Um Sugar Daddy é, geralmente, um homem mais velho, bem-sucedido, experiente e generoso. Mas ele não é apenas um provedor — ele é alguém que sente prazer em cuidar, mimar e oferecer recursos para uma parceira (ou parceiro) mais jovem, a quem chamamos de Sugar Baby.
Esse tipo de relação é baseado em acordos claros, transparência e maturidade. Cada parte sabe o que está oferecendo — e o que deseja em troca.
E quando a generosidade some? Surge o termo Salt Daddy — aquele que promete muito e entrega pouco. Ou seja, salgado demais para um relacionamento que deveria ser doce.
Crematistofilia: quando o dinheiro é o fetiche
Na crematistofilia, o dinheiro deixa de ser apenas meio — e vira fetiche. Há quem sinta prazer em bancar. Há quem se excite em ser bancado. E há também quem viva os dois papéis, alternando conforme a dinâmica do momento. Para essas pessoas, não é apenas o valor do presente que importa — é o que ele representa emocional e sexualmente.
Um pouco de história (com açúcar)
A expressão “Sugar Daddy” surgiu em 1908, quando a jovem Alma Bretteville (27 anos) começou um relacionamento com Adolph Spreckels, um magnata da indústria do açúcar com 51 anos. Alma o apelidou carinhosamente de Sugar Daddy — e o nome ficou. Desde então, o termo ganhou o mundo, saindo dos bastidores das elites e entrando nas conversas mais quentes da internet.
Relações adultas e bem resolvidas
Não se trata de interesse, nem de troca fria. O universo Sugar — e os fetiches financeiros como a crematistofilia — envolvem consentimento, diálogo e segurança emocional. Para entrar nesse tipo de relação, é fundamental ter clareza de intenções e maturidade para definir limites.
Plataformas específicas conectam Sugar Daddies e Babies ao redor do mundo, e muitas delas mostram, inclusive, o patrimônio estimado de cada Daddy — como uma espécie de vitrine erótica de poder e luxo.
Mas e você? Já se imaginou vivendo uma relação onde o dinheiro é parte do jogo do prazer? Onde cuidar (ou ser cuidado) desperta mais do que conforto — desperta tesão?
Talvez a crematistofilia esteja mais próxima do que você imagina…