Olá, galera do meio liberal! Aqui é o Léo e a Nick, do blog Swing com Léo e Nick, trazendo mais uma conversa quente e cheia de insights com um casal que vive um relacionamento aberto com paixão e autenticidade. Imagina um casal que mistura de sintonia, coragem e um toque delicioso de ousadia. Foi assim que encontramos Leila e João — nomes fictícios, mas histórias reais o suficiente para deixar qualquer um curioso. Mas em vez de um bate-papo leve, nós não poupamos perguntas diretas, explorando contradições, ciúmes e desejos de forma sem filtros. Bora conferir juntos?
Léo: Leila, você é terapeuta tântrica. Você lida com prazer e intimidade de forma profissional. Isso influencia no jeito que vive a relação?
Leila: Influencia sim. Eu vejo o sexo como conexão e exploração, não apenas como ato físico. Isso muda a forma como encaro a liberdade sexual.
João: E, como parceiro dela, eu também priorizo o prazer dela. Gosto de proporcionar experiências intensas.
Nick: Pois é, vocês falam dessa conexão incrível, mas ainda assim decidiram abrir o relacionamento. Por quê?
João: Porque entendemos que é natural sentir desejo por outras pessoas. Não quer dizer que falte algo entre nós — é explorar sem perder o que temos de especial.
Léo: Essa liberdade é para os dois em igual medida?
Leila: Sim. O que ele faz, eu posso fazer. Não tem privilégio para um só.
Nick: Mas me fala, João: vocês já levaram alguém juntos para a cama ou é só cada um para o seu lado?
João: Só separados. Até hoje não apareceu alguém que fosse interessante para os dois ao mesmo tempo.
Léo: Você falou antes que, nesse tipo de encontro, é sempre único, que não repetem com as mesmas pessoas. Mas depois eu fiquei sabendo que vocês já repetiram, sim. Tá mudando o combinado?
João: (pausa, risos sem graça) É… já aconteceu, sim. Quando a conexão é boa, a gente acaba repetindo. Mas não é a regra.
Nick: Então quer dizer que já rolou apego ou pelo menos preferência?
João: Apego, não. Preferência, talvez.
Léo: Mas aí não corre o risco de alguém de fora virar mais interessante do que a própria Leila na hora H?
João: Não, porque a nossa intensidade é incomparável. O que eu sinto por ela não se replica.
Nick: Leila, e para você? Não bate aquele ciúme pensando que ele repetiu com alguém e pode estar criando uma química paralela?
Leila: A gente conversa sobre isso. Ciúmes acontecem, mas sempre alinhamos para não virar problema.
Léo: Fala a verdade: você já disse que não estava com ciúme, mas por dentro estava, só para não cortar a liberdade dele?
Leila: (olhar de canto) Já aconteceu, sim.
Nick: João, quando você está com outra, você já pensou “esse beijo é melhor” ou “essa pessoa faz tal coisa melhor que a Leila”?
João: Comparar eu não comparo… mas sim, cada pessoa tem coisas diferentes que podem ser excitantes.
Léo: Ou seja, pode ser que alguém já tenha te surpreendido mais que ela em alguma coisa específica?
João: (rindo) Talvez, mas são coisas pontuais. No conjunto, nada supera a Leila.
Nick: Com que frequência vocês vivem essas experiências hoje?
João: Não temos uma agenda fixa. Tem mês que rola mais, tem mês que não acontece nada.
Léo: Mas me dá um intervalo real, sem enrolar: já chegou a ser quantas vezes no mesmo mês?
João: (risos) Acho que… quatro ou cinco, talvez.
Nick: Leila, você já ficou com alguém sabendo que João estava com outra ao mesmo tempo?
Leila: Já, e foi até divertido saber que ele estava fazendo o mesmo em outro lugar.
Léo: E vocês já chegaram a trocar informações picantes sobre o que fizeram com outros parceiros para excitar um ao outro depois?
João: Sim, já. E isso pode ser bem estimulante… dependendo do dia.
Leila: E aí a gente teria que conversar seriamente sobre os limites de novo.
Léo: Então vamos falar de limites e combinados. Num relacionamento aberto como o de vocês, quais são as regras mais importantes que mantêm a relação saudável?
Leila: A primeira e mais importante é a sinceridade. Tudo que acontece fora, a gente conta. Não existe “caso escondido”.
Nick: Mas contar no detalhe ou só “saí com alguém”? Porque tem gente que fala “ah, fui” mas não entra no como foi.
João: A gente conta o suficiente para o outro se sentir confortável. Às vezes com detalhes picantes, às vezes menos, depende do momento.
Léo: E tem regra sobre repetir pessoas? Porque você mesmo disse que não era comum, mas já aconteceu…
João: Sim, a regra era não repetir, mas agora tratamos caso a caso. Se os dois acharem que está tudo bem, pode acontecer de repetir.
Nick: E existem restrições de lugar? Tipo, não fazer na cama de vocês?
Leila: Sim, a nossa cama é só nossa. E também evitamos levar terceiros para a nossa casa.
Léo: Tem alguma prática que é “exclusiva” do casal? Algo que vocês fazem apenas um com o outro?
João: Sim, algumas coisas muito íntimas ficam só entre nós. Não misturamos tudo para não diluir o que é especial.
Nick: E sobre proteção? Sempre?
Leila: Sempre. É uma das regras mais rígidas. Sempre camisinha, sem exceções.
Léo: Já aconteceu de um de vocês quebrar alguma regra?
João: Já, no começo, por falta de clareza. Hoje, quando um limite incomoda, a gente para e ajusta.
Nick: Então dá para dizer que as regras não são fixas eternamente?
Leila: Exato. Elas existem para proteger a relação, mas conforme a gente vive novas experiências, adaptamos o combinado.
Léo: Beleza, então já que vocês falaram das regras… Agora quero saber de quando elas foram quebradas. Topam ser sinceros?
João: Vamos lá, né? Já chegamos até aqui.
Nick: Começando direto: qual foi a primeira regra que alguém descumpriu — e como foi que rolou?
Leila: Foi comigo. Uma vez, no começo, eu saí com uma pessoa e não contei logo de cara. Fiquei com medo da reação do João e achei que esconder seria mais fácil.
Léo: Mas você contou depois por conta própria ou ele descobriu?
Leila: Contei porque a culpa pesou. E, claro, não deu muito certo, né? Rolou uma crise.
João: Eu fiquei extremamente incomodado, não foi nem pelo que ela fez, mas por ter escondido. A confiança ficou abalada naquele momento.
Nick: E você, João? Ja pisou fora de alguma fronteira das regras?
João: Já sim. Teve uma vez que eu repeti com uma pessoa sem conversar antes com a Leila, sendo que a regra era não repetir. Fui levado pelo impulso e me arrependi depois.
Léo: Você ficou pensando que não ia dar nada ou sabia que estava atravessando um limite?
João: Sabia que estava cortando o combinado. Só que na hora eu pensava “depois eu explico”. Lógico, virou uma baita discussão em casa.
Léo: Depois de tudo isso, o que mudou no jeito como vocês vivem o relacionamento aberto hoje?
Leila: Agora tanto faz a vontade, o tesão, ou o momento: se tiver dúvida, a gente para e conversa. Aprendemos que não existe liberdade sem responsabilidade.
Conclusão quente: Leila e João mostram que relacionamento aberto não é bagunça, é sintonia, conversa e tesão. Eles não só se permitem viver fantasias, como voltam delas ainda mais unidos — e mais famintos um pelo outro. Agradecemos de coração por compartilharem suas experiências com a gente e com nossos leitores. E vocês, o que acharam? Deixem seus comentários no blog e contem pra gente: qual foi a parte dessa entrevista que mais mexeu com vocês? Até a próxima, galera, e continuem vivendo o amor e o prazer sem amarras!