Já se perguntou o que significa BDSM? Ou melhor, já imaginou se, sem saber, você já experimentou algo assim? Acredite, é mais comum do que parece. Provavelmente, em algum canto da internet, você já esbarrou em algo sobre essa prática sexual, sendo a dominação a faceta mais conhecida. E como sempre dizemos por aqui: confiança é tudo. Não adianta chegar na pessoa com quem você vai transar e bancar o dominador ou a dominadora sem preparo — isso pode acabar com a vibe, se é que a transa vai rolar.
BDSM significa “Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo”. O elemento central? A dor. Mas calma, não é sobre espancar alguém — isso não é BDSM! Falamos de uma dor prazerosa, como um tapa bem dado que faz o corpo vibrar, ou uma pegada firme, talvez um leve enforcamento que acelera o pulso e deixa a buceta ou o pau pulsando. Mas BDSM vai além disso. É uma prática cheia de disciplina e regras, como a própria sigla sugere. E não, BDSM não é só sobre sexo.
Apesar de ser extremamente sensual e envolver toques, até uma massagem intensa pode entrar na jogada. Só de imaginar, já dá aquele calor, não é? Como já disse, confiança é a base de tudo. Converse muito com seu parceiro ou parceira, fique atenta aos sinais, especialmente se você for a pessoa dominadora. Quem assume o papel de submisso precisa de uma palavra de segurança para sinalizar quando parar ou reduzir a intensidade. Evite palavras óbvias como “pare” — elas podem confundir ou até atiçar mais o dominador. Escolha algo fora do contexto, como “mar”, “céu” ou “rio”. Você decide o que funciona.
Se você é o dom ou a domme (dominador ou dominadora), não se deixe levar só pelo tesão. O prazer precisa ser mútuo. Fique de olho nas reações do sub, saiba ler os sinais e, principalmente, saiba cuidar. Ser dominador exige postura, decisão e responsabilidade.
O BDSM pode ser um verdadeiro laboratório de autoconhecimento. É uma chance de explorar prazeres novos, descobrir o próprio corpo de um jeito intenso e delicioso. E se acha que os papéis de dom e sub são fixos, está enganado! No BDSM, é possível inverter as posições — isso se chama switcher. Assim, você e seu parceiro podem se reinventar, experimentar novas dinâmicas e encontrar prazeres ainda mais intensos.
Os acessórios também fazem parte do jogo: algemas, cordas, kits de bondage, o icônico chicote. Mas tudo deve ser escolhido em conjunto, com conforto e consenso. Por exemplo, se for usar algemas, prefira as específicas para BDSM, com travas de segurança, para evitar acidentes. Se você é “baunilha” — termo carinhoso para quem está começando no BDSM, como um sorvete de baunilha, simples e sem muitos adornos —, comece entendendo os termos e a dinâmica.
Vá com calma, mas sem medo de explorar. Uma das coisas que mais amo é fazer uma Cena. Nela, o casal interage em um lugar público, assumindo os papéis de domme e sub, como um jogo erótico. Alguns casais vão além, usando até coleiras como símbolo de compromisso. É pura entrega e tesão. Há também a figura do escravo, alguém que consente em dar total controle ao domme. É uma prática intensa, mas, como tudo no BDSM, exige SSC: São, Seguro e Consensual.
BDSM é sobre prazer, cuidado e consenso. Quando você começa, é difícil querer parar — eu mesma não paro! É uma prática que instiga, excita e transforma.
Fique por aqui, porque ainda temos muito mais pra te contar sobre esse universo delicioso.